O gato Rubinho Corrêa conseguiu no Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, em decisão definitiva, a efetivação do seu direito fundamental de ir e vir no local que estabeleceu para sua morada. E livre do uso de coleira, diga-se!
A ação foi proposta depois da mobilização de seu tutor, comerciante na Galeria Cidade de Copacabana, de outros lojistas, clientes e amigos dos animais, depois que o Condomínio impôs restrição à liberdade do Rubinho, que acabou desenvolvendo um quadro de depressão em virtude dessa medida injusta e cruel.
No entanto, a tristeza de Rubinho Corrêa teve fim em setembro de 2019 porque a justiça foi reestabelecida: ele obteve sentença favorável que reconheceu a sua liberdade e dignidade! Confira os detalhes dessa reconfortante notícia (clique aqui), divulgue o caso para que mais pessoas saibam que os gatos e outros animais não-humanos, assim como nós – animais humanos – somos pessoas portadoras dos mesmos direitos fundamentais à vida, à liberdade, à dignidade, à integridade física e psíquica.
Precisamos mudar o nosso olhar e nossas atitudes para a concepção biocêntrica de modo a reconhecermos os direitos de todas as formas de vida e, no caso do reino animal, de todas as outras espécies de animais, para além dos direitos às pessoas humanas, porque nós todos somos animais (literalmente falando) e portadoras ou sujeitos de direitos fundamentais.