🏡 Orientações da tutela de animais em condomínio

cão espiando pela janela de um imóvel
foto de Kevin Chang / Flickr

Revisitando alguns arquivos, me lembrei que há quase cinco anos, uma cópia deste informativo (segue abaixo), recebido e editado por mim, circulou no quadro de aviso e nos elevadores do edifício onde resido, a meu pedido junto ao síndico daquela ocasião. E assim foi resolvido o caso de um cachorrinho que passava muitas horas por dia e às vezes algum tempo à noite, sozinho e latindo na varanda de um apartamento.

Muitas vezes o que falta é um gesto de consideração e respeito entre as pessoas. Por que não tratar os outros como gostaríamos de ser tratados? Por que não falar e buscar ouvir o outro sem julgamentos precipitados e apontamentos condenatórios? Para quem vive em condomínio, uma boa alternativa é procurar alguém que possa intermediar um diálogo e a figura do síndico ou de alguém que administra o prédio pode ser de grande valia.

O que é evidente para um, pode não ser para o outro, e isso deve ser considerado. Gravar um vídeo de uma ocorrência deste tipo e disparar nas redes sociais também pode não ser a melhor alternativa, pois gerará apenas engajamento de ódio, revolta entre muitos (que por sinal, nada tem a ver com o caso) e mais uma vez, em nada ajudará o animal, além da exposição desnecessária de pessoas que eventualmente podem mudar de atitude se tiverem uma chance.

Partir imediatamente para denúncias e acusações em toda e qualquer circunstância, nem sempre garante o atendimento da necessidade do animal envolvido em uma situação como essa.

Em alguns casos, um contato amigável ou um comunicado informativo, como o que se segue abaixo, pode ser o suficiente para que a situação se resolva de modo pacífico e satisfatório para todos, especialmente para o animal envolvido e, preventivamente, para os demais animais tutelados por outros moradores da coletividade.